O Campo das Vertentes é agora o terceiro de Minas Gerais a receber o reconhecimento de Indicação Geográfica (IG), tendo o café como produto. A conquista é fruto de intenso trabalho desenvolvido por entidades da região, com o apoio do Sebrae.

Para Glaucya Vale, analista do Sebrae Minas, a Indicação de Procedência é o resultado do processo de estruturação da região. “Com esse trabalho, o Campo das Vertentes garante o reconhecimento da produção de cafés, o que traz valorização e proteção. Sabemos do grande potencial da região e queremos agregar valor para o produtor, dando mais oportunidades de ganhos econômicos e sociais”. O Campo das Vertentes agora se junta a outras regiões produtoras de café no estado com Indicação Geográfica que já possuem Indicações de Procedência e Denominações de Origem. “As indicações geográficas são instrumentos muito poderosos para proteger e promover a região. O desafio agora é controlar o uso da marca e incentivar o processo de gestão da estratégia do território”.

Dedicação e trabalho

O trabalho do Sebrae com o café da região começou há 10 anos, na microrregião de Lavras, junto aos produtores e instituições relacionadas à cafeicultura no território. De lá para cá, foram realizadas capacitações, consultorias e ações para promover o aumento da produtividade e o fortalecimento da governança setorial. Por meio desse trabalho, surgiu a Associação de Cafeicultores do Campo das Vertentes (Acave).

Em 2015, o Sebrae realizou um diagnóstico da potencialidade do território e a partir daí deu início ao processo de reconhecimento da produção de cafés especiais da região do Campo das Vertentes conduzido pela Embrapa Café, EPAMIG e Sebrae. Neste período, foram avaliados diversos fatores da produção do café, incluindo o produto, método de produção, identidade, territorialidade, desempenho econômico e pesquisa envolvida.

Fonte: Sebrae-MG

ATENÇÃO PRODUTORES! 

Você ainda tem um mês para inscrever sua amostra no Coffee of The Year 2021!
Inscreva sua amostra nas categorias: arábica, canéfora, fermentação induzida arábica e fermentação induzida canéfora.
Participe, tenha o seu café degustado durante a SIC e concorra a premiação dos melhores grãos do Brasil.

Criado em 2012, o COFFEE OF THE YEAR tem como objetivo reunir os melhores cafés do Brasil e eleger os grandes destaques do ano, incentivando assim o desenvolvimento e aprimoramento da produção nacional e a divulgação de novas origens do café.

O concurso conta com duas fases. A primeira consiste em receber as amostras de produtores de todo o Brasil que são torradas e provadas por profissionais Q-Graders e R-Graders licenciados pelo CQI (Coffee Quality Institute). Na segunda fase, as melhores amostras participam da Semana Internacional do Café e são provadas por compradores.

As 21 melhores amostras classificadas vão para a final do concurso (10 amostras de arábica, 5 de canéfora, 3 de fermentação induzida arábica e 3 de fermentação induzida canéfora). A revelação e premiação da amostra mais pontuada e votada acontece durante a Semana Internacional do Café em cerimônia de premiação. O concurso é voltado para produtores de todas as regiões do Brasil. Participe e coloque seu café em destaque no mercado!

O COFFEE OF THE YEAR TEM 4 CATEGORIAS DIFERENTES PARA INSCRIÇÃO:

• ARABICA (via seca ou via úmida: natural, cereja descascado ou lavado)
• CANÉFORA (via seca ou via úmida: natural, cereja descascado ou lavado)
• FERMENTAÇÃO INDUZIDA ARÁBICA (fermentações igual ou superiores a 10 horas contínuas ou intermitentes – aeróbicas ou anaeróbicas – com ou sem adição de componentes exógenos)
• FERMENTAÇÃO INDUZIDA CANÉFORA (fermentações igual ou superiores a 10 horas contínuas ou intermitentes – aeróbicas ou anaeróbicas – com ou sem adição de componentes exógenos)

CONHEÇA AS ETAPAS DO COFFEE OF THE YEAR 2021:

• Inscrição de R$ 150 e envio da amostra até 1º/10/2021.
• Codificação, separação e torra das amostras para envio aos Núcleos de Prova.
• Prova das amostras por Q-Graders e R-Graders licenciados pelo CQI (Coffee Quality Institute).
• As melhores amostras classificadas vão para a final do concurso (10 amostras de arábica, 5 de canéfora, 3 de fermentação induzida arábica e 3 de fermentação induzida canéfora).
• As 21 finalistas serão provadas por votação do público às cegas.
• A revelação e premiação da amostra mais pontuada e votada acontece no último dia do evento (12/11/2021) em uma cerimônia virtual e presencial com muita emoção!
• O concurso é voltado para produtores de todas as regiões do Brasil. Todos os produtores recebem ao final do concurso um relatório com a nota do seu café com as informações sensoriais dos provadores.

Embrapa Café, criada em 1999 como órgão integrante da estrutura da Embrapa, tem por finalidade coordenar, formular, propor e orientar estratégias e ações de geração, desenvolvimento e transferência de tecnologia do Programa Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento do Café – PNP&D/Café executado pelo Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café - CBP&D/Café (saiba mais sobre o Consórcio Pesquisa Café clicando aqui).

Tem ainda como finalidade promover e apoiar atividades de pesquisa e desenvolvimento e inovação a serem desenvolvidas por Unidades Descentralizadas da Embrapa e pelas organizações integrantes do CBP&D/Café e outras do Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária – SNPA e, ainda, contribuir para a formulação de políticas públicas para o desenvolvimento da cadeia produtiva do café, entre outras.

Em consonância com suas finalidades, na coordenação do CBP&D/Café, a Embrapa Café mantém pesquisadores do seu quadro para, em parceria com os pesquisadores das entidades consorciadas, desenvolver e integrar projetos estratégicos de interesse do Consórcio, notadamente, nas áreas de biotecnologia, melhoramento genético do cafeeiro, fitotecnia, colheita e pós-colheita e geoprocessamento, entre outras.

No âmbito do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa, a Embrapa Café integra os quatro Comitês Diretores do Conselho Deliberativo da Política do Café - CDPC: Comitê Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do Café CDPD/Café; de Planejamento Estratégico do Agronegócio Café - CDPE/Café; de Promoção e Marketing do Café CDPM/Café; e do Acordo Internacional do Café CDAI/Café. Essa inserção nesses colegiados permite que a Unidade participe de todas as discussões e formulações de políticas públicas do setor promovidas no âmbito do Governo com a participação dos segmentos representativos da iniciativa privada do CDPC.

O agronegócio do café, uma das mais antigas e importantes indústrias no Brasil, tem sido ocupado cada vez mais por mulheres. Segundo dados do Censo Agropecuário de 2017, dos mais de 5 milhões de estabelecimentos rurais, 19% tem mulheres como proprietárias. Além disso, elas estão por toda parte no mundo do café, seja o colhendo, trabalhando no terreiro, negociando, exportando, degustando profissionalmente, pesquisando cientificamente.

No Campo das Vertentes as mulheres também tem mostrado suas lideranças e revolucionado o mundo da cafeicultura. De acordo com a produtora Miriam Aguiar, do município de Santo Antônio do Amparo, “as oportunidades fazem toda a diferença na vida de uma mulher. Criar oportunidades que transformam a vida das mulheres, resultam na transformação de suas comunidades e na transformação do mundo”. Míriam é a atual presidente da Aliança Internacional de Mulheres do Café – IWCA Brasil e partilha seu desejo para a celebração do dia 08 de março: “Que possamos, em redes, aumentar essas oportunidades de desenvolvimentos para todas as produtoras de cafés”

Além de Míriam, várias outras mulheres se destacam no Campo das Vertentes e no Brasil. A cafeicultora do município de Nazareno, Simone de Fátima Teixeira Ribeiro ganhou o prêmio de “Melhor Mulher Produtora” no concurso da Taça do Campo 2020, promovido pela Associação de Cafeicultores do Campo das Vertentes. Ela também conquistou o primeiro lugar na categoria Café Natural, que foi comercializado em leilão, também promovido pela ACAVE, no valor de R$1.500,00 a saca de 60kg.

O Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC) aprovou nesta terça-feira a criação de uma reserva de 1,32 bilhão de reais no Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para atender aos produtores do setor afetados pelas geadas recentes no Brasil, informou o Ministério da Agricultura.

Agora, a medida --que já havia sido antecipada pelo Conselho Nacional do Café (CNC) e aprovada pelo comitê técnico do CDPC-- será encaminhada ao Ministério da Economia para discussão em reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN).
O CMN possui encontro marcado para o próximo dia 26 de agosto.

Mediante aval do CMN, os valores ficarão à disposição dos agentes financeiros após uma avaliação oficial das perdas causadas pela geada nas regiões produtoras, que tem sido conduzida pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), informou o ministério.
Uma estimativa preliminar da Conab, divulgada após as fortes geadas do dia 20 de julho, indicou que o fenômeno pode ter afetado até 200 mil hectares cultivados com café arábica, ou 11% do total da área destinada à variedade no país.
"Após a aprovação do CMN, os recursos serão liberados para os bancos para atender às demandas dos produtores, cooperativas, indústrias e exportadores, o que deverá acontecer nas próximas duas semanas", disse na nota o diretor de Departamento de Comercialização e Abastecimento da pasta agrícola, Silvio Farnese.
Os recursos fazem parte dos 5,9 bilhões de reais aprovados para as linhas de financiamento do Funcafé em 2021/22, ressaltou o ministério.
Fonte: Notícias Agrícolas

A produção cafés especiais tem diversas fases e para que a qualidade da bebida seja garantida é preciso cuidados em todas elas. Boas práticas de manejo de colheita e também de pós-colheitas são essenciais para que o produtor tenha um produto de qualidade e com alto valor agregado.

O terreiro suspenso é um método simples e barato de secagem do café. O Doutor em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Pesquisador da Embrapa no Estado de Rondônia, Enrique Alves explica no vídeo abaixo porque indica esse método a todos os cafeicultores que querem alavancar a qualidade do seu produto.

Secagem de café em terreiros suspensos, cobertos ou não, pela higiene e assepsia que proporciona, notadamente para produção de cafés especiais, de alto valor agregado.

Esses terreiros são indicados preferencialmente para cafés descascados e despolpados, por possibilitar um uso mais intensivo, pela redução no volume e seca mais acelerada desses tipos de café.

A Dica Técnica desta semana é sobre como montar um terreiro suspenso de café! 

 Esse sistema tem despertado o interesse de muitos produtores por ser fácil de ser construído, de baixo custo, além da vantagem de propiciar uma secagem mais rápida do grão, garantindo mais qualidade.

O produtor de café e diretor da ACAVE Gabriel Lamounier Vieira em parceria com a Associação dos Cafeicultores do Campo das Vertentes, apresenta um dos Cursos de maior repercussão no mercado de Cafés Especiais.

Neste curso o produtor irá conhecer mais uma ferramenta para usar e criar lotes diferenciados de cafés com padrão e uniformidade.

Os cafés fermentados vem ganhando destaque em competições devido aos atributos e notas sensoriais diferenciadas.

O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo. Apesar de ocupar o primeiro lugar nesse ranking, o café brasileiro ainda não é uma referência em qualidade – mesmo com excelentes cafés sendo produzidos em nosso país. No entanto, a fermentação controlada à medida que aprimora significativamente as qualidades dos nossos cafés irá revolucionar esse mercado.

A fermentação no café é um processo que há alguns anos tem despertado interesse dos produtores – que sempre estão em busca de aperfeiçoar a qualidade da bebida que ganha o coração de todo o mundo.

Com o processo de fermentação, é possível melhorar a qualidade da bebida, conseguir consistência e um maior equilíbrio entre as safras. O valor de mercado do café também aumenta. O cafeicultor fica mais competitivo, ganhando na qualidade, e não apenas no volume. E os resultados já estão sendo colhidos.

OBJETIVO DO CURSO:

• Mostrar ao produtor as Práticas para Fermentação de Café.

PÚBLICO ALVO:

• Todos profissionais do setor e produtores que querem aprender sobre Fermentação de Café.

PRÉ-REQUISITOS:

• Trabalhar com Cafés Especiais.

VALOR:

• GRATUITO

LOCAL DO CURSO:

• On Line - Ferramenta ZOON
• Prática: Fazenda Guarriroba

PROGRAMAÇÃO

   INTRODUÇÃO A FERMENTAÇÃO

  METODOS DE FERMENTAÇÃO E SEUS CONCEITOS

  TIPOS DE EQUIPAMENTOS USADOS DURANTE O PROCESSO DE FERMENTAÇÃO

  O QUE É FEMENTAÇÃO ANAERÓBIA

TARDE - PARTE PRÁTICA 
13 horas
Local: Fazenda Guarriroba 

  SEPARAÇÃO E ISOLAMENTO DOS MICROORGANISMOS PRA REALIZAR A FERMENTAÇÃO LÁTICA E ALCOÓLICA

  DEMONSTRAÇÃO DOS MICROORGANISMOS ATRAVÉS DA MICROSCOPIA ÓPTICA

  COMO MONTAR UM BIOREATOR PARA A PRÁTICA DA CAFEICULTURA

  CUPPING DE CAFÉS FERMENTADOS

  INDENTIFICAÇÃO SENSORIAL DAS MUDANÇAS DO PROCESSO DE FERMENTAÇÃO POSITIVO E NEGATIVO

  EFEITO DA FERMENTAÇÃO NA QUALIDADE DOS CAFÉS

  MERCADO PARA CAFÉS FERMENTADOS

  AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS E SUAS ADEQUAÇÕES

  CONCLUSÃO, ESCLARECIMENTO DE DÚVIDAS E ENCERRAMENTO

INSCRIÇÃO:

• Entre em contato com a ACAVE pelo telefone 35 99936-1796 ou através dos nossos canais de atendimento.

Faleceu, nesta terça-feira (16/02), em Santo Antônio do Amparo/MG, Fernando Aguiar Paiva, aos 95 anos. Um dos pioneiros na produção de cafés especiais no Brasil.

Foi um dos fundadores da BSCA, Presidente do Centro de Comércio de Café de Minas Gerais, Conselheiro da FEBEC - Federação Brasileira dos Exportadores de Café e um dos fundadores da Sancoffee. Deixa um legado de paixão pela cafeicultura, mas também o exemplo empreendedor, dedicado e visionário de quem, desde sempre, acreditou no potencial da região do Campo das Vertentes. Dentre as diversas honrarias e homenagens que recebeu, foi condecorado no Fórum do Café do Campo das Vertentes, em 2019, com uma placa concedida pela ACAVE, que reconheceu sua importância fundamental no desenvolvimento da produção cafeeira de toda região.

Faleceu, nesta terça-feira (16/02), em Santo Antônio do Amparo/MG, Fernando Aguiar Paiva, aos 95 anos. Um dos pioneiros na produção de cafés especiais no Brasil. Foi um dos fundadores da BSCA, Presidente do Centro de Comércio de Café de Minas Gerais, Conselheiro da FEBEC - Federação Brasileira dos Exportadores de Café e um dos fundadores da Sancoffee. Deixa um legado de paixão pela cafeicultura, mas também o exemplo empreendedor, dedicado e visionário de quem, desde sempre, acreditou no potencial da região do Campo das Vertentes.

Dentre as diversas honrarias e homenagens que recebeu, foi condecorado no Fórum do Café do Campo das Vertentes, em 2019, com uma placa concedida pela ACAVE, que reconheceu sua importância fundamental no desenvolvimento da produção cafeeira de toda região.A Associação dos Cafeicultores do Campo das Vertentes envia os votos de solidariedade aos familiares e amigos do Sr. Fernando, na certeza de que ele já está eternizado na história e sempre será lembrado por sua humanidade, dedicação e compromisso demonstrados com tanta avidez em vida.

O Campo das Vertentes obteve Indicação Geográfica (IG) na modalidade Indicação de Procedência para cafés produzidos na região. O anúncio foi feito pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Produtores de 17 municípios poderão ser beneficiados com a concessão deste símbolo distintivo.

A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), atuou na caracterização ambiental da região, requisito necessário para se dar entrada ao processo de Indicação Geográfica. A pesquisadora Margarete Volpato, que atua no Laboratório de Geosolos da Epamig em Lavras, detalha algumas etapas do trabalho, iniciado em 2016.

"Após reuniões com a comunidade, que tinha interesse na Indicação Geográfica, foi criada a associação que seria a responsável pela condução do processo. A partir daí começaram os trabalhos de campo para conhecer a cafeicultura da região e definir quais municípios participariam da IG. Além de um levantamento histórico para confirmar a tradição e a notoriedade dos cafés especiais da região", explica.

O trabalho de caracterização ambiental foi realizado em paralelo a esta fase. "Ao mesmo tempo em que foi realizado o levantamento histórico, começamos a fazer o levantamento ambiental, produzindo mapas com resultados da caracterização da região. Os mapas contemplavam municípios da região e seus vizinhos, áreas de café, relevo, clima e solo. E o cruzamento dessas informações, como o mapa de áreas de café com relevo. Ao final, elaboramos o relatório que foi encaminhado ao INPI, órgão que aprova o registro da IG no Brasil", conta Margarete.

O pedido de Indicação Geográfica da região foi conduzido pela Associação dos Cafeicultores do Campo das Vertentes (Acave) e apresentado no ano de 2019, com respaldo do trabalho técnico do Sebrae, da Epamig, da Emater-MG e da Embrapa Café. Com o reconhecimento, o Campo das Vertentes torna-se a terceira de Minas Gerais a receber Indicação Geográfica pelo produto café, as demais são o Cerrado Mineiro e a Mantiqueira de Minas, ambas na modalidade Denominação de Origem.

Indicação Geográfica

A legislação brasileira diferencia a Indicação Geográfica em duas modalidades: Indicação de Procedência (IP), nome geográfico de um país, cidade, região ou uma localidade de seu território que se tornou conhecido como centro de produção, fabricação ou extração de determinado produto ou prestação de determinado serviço. E Denominação de Origem (DO), nome geográfico de país, cidade, região ou localidade de seu território, que designa produto ou serviço com qualidades ou características se que devam exclusiva ou essencialmente ao meio geográfico, incluídos fatores naturais e humanos.

A pesquisadora da Embrapa Café, Helena Alves, que integra a equipe do Laboratório Geosolos da Epamig em Lavras, destaca a importância da Indicação Geográfica na valorização da propriedade intelectual coletiva de determinada região. “A IG confere ao produto, ou ao serviço, uma identidade própria, uma vez que o nome geográfico estabelece uma ligação entre características e origem. Estes diferenciais se devem ao ambiente como um todo, condições naturais, fator humano e relações sociais, e cria um diferenciador entre aquele produto e os demais disponíveis no mercado, tornando-o mais atraente e confiável”, esclarece.

Epamig/Ascom

A Associação dos Cafeicultores do Campo das Vertentes (ACAVE) promove, mais uma vez, um concurso de qualidade para os cafés da região. Você produtor não pode ficar de fora. Assim como no ano passado, os melhores cafés irão a leilão com participação de importantes compradores de todo Brasil.

As inscrições podem ser realizadas nas unidades da EMATER. Para acesso ao REGULAMENTO, basta enviar uma mensagem aqui para nossa página ou entrar em contato com o whatsapp da #acave. O prazo para envio das amostras é até o dia 16 de outubro.

São três categorias: natural, cereja descascado e fermentação induzida.
Neste ano, uma novidade: teremos etapas regionais prévias. Serão três núcleos de disputa. O cronograma é o seguinte:
20/10 - Núcleo 2
Local: São Francisco de Paula
Cidades Participantes: Camacho, Campo Belo, Candeias, Carmo da Mata, Santana do Jacaré e São Francisco de Paula
22/10 - Núcleo 3
Local: Nazareno
Cidades Participantes: Conceição da Barra de Minas, Ibituruna, Nazareno, Ritápolis, São João del-Rei e São Tiago
29/10 - Núcleo 1
Local: Oliveira
Cidades Participantes: Bom Sucesso, Cana Verde, Oliveira, Perdões e Santo Antônio do Amparo

Os melhores produtores dessas regiões vão para a final, agendada para o dia 06/11, em Santo Antônio do Amparo, quando serão premiados com a Taça do Campo. Os campeões participarão, ainda, de um leilão.

A história da Fazenda Paradiso começa com Vicente de Paulo Pereira e Martha Velloso Pereira. Vicente trabalhou na mineração por anos e, depois dos 65 anos , após se aposentar resolveu investir num sonho antigo: voltar para o campo e ter uma fazenda de café.

Na mesma época Martha estava no final de um tratamento de saúde. A fazenda e a vida no interior significaria assim uma melhor qualidade de vida, uma oportunidade de manter a vida ativa e produtiva que o casal sempre teve. O casal viu uma verdadeira oportunidade de negócio no café.

Após muito pesquisar, eles encontraram uma pequena propriedade em Santo Antônio do Amparo – MG. Próxima a Belo Horizonte, de terra fértil e profissionais experientes. A fazenda preenchia assim os requisitos que buscavam.

Vicente trouxe sua experiência como empresário e sua visão de mineração para o café. Percebendo o nicho de mercado de cafés especiais e vendo o potencial do terroir do Campo das Vertentes, os novos cafeicultores resolveram investir na produção de café de qualidade. E a visão deu certo, sendo a propriedade já reconhecida na região na produção de cafés especiais.

E os investimentos não foram só na fazenda. Como forma de chegar diretamente no público final, fugir do risco do café em grão crú e diversificar, em 2016 Vicente e Martha abriram com os filhos uma cafeteria no centro do Rio de Janeiro, traçando assim um plano de sucessão familiar. Dentro do conceito da 4ª onda do Café, além de show room, no Rio concentraram a produção de café torrando, que já é vendido e distribuído a todo Brasil, seja no atacado ou no varejo.

Não se produz café especial sem uma boa equipe.
No campo ou na cafeteria, nossas equipe são formadas por especialistas apaixonados por café.

Trazer café de qualidade a mesa dos brasileiros é missão da marca. E o reconhecimento já chegou pelas premiações já alcançados neste curto período de existência.
Cafeteria Revelação pela revista Espresso 2018, melhor cafeteria do Rio pela Veja Comer e Beber 2018/2019, melhor café cereja descascado na Taça do Campo 2021, são alguns exemplos.

Os planos de crescimento continuam. Em 2021 a Fazenda construiu um novo galpão para instalação de uma unidade de rebeneficiamento. Com isso a Fazenda alcançou um novo patamar, com uma produção de café 100% verticalizada, além de agora poderem prestar serviços a outras propriedades.

Quem quiser conhecer a linda cafeteria, ela está localizada num casarão tombado, no centro do Rio, na Rua dos Inválidos, 126.

Para quem não tem essa possibilidade e quer provar os cafés da Paradiso, pode acessar o site www.fazendaparadiso.com.br ou pelo WhatsApp 2138523082.

Para venda de grão cru e atacado pelo WhatsApp 21 990877380.

O FÓRUM DO CAFÉ DO CAMPO DAS VERTENTES conta com uma rede de apoiadores que acreditam na qualidade dos cafés da região.